09/11/2011

Professor Concursado


Cursos livres na área educacional

CURSOS OFERECIDOS:


ARTE
1. Arte: Fundamentos, Comunicação e Expressão de Linguagens
2. Metodologia do Ensino de Arte


CIÊNCIAS EXATAS, FÍSICAS E BIOLÓGICAS
1. Biologia: O Estudo da Citologia e da Histologia no Ensino Fundamental e Médio
2. Física: Conceito e Metodologia para o Trabalho em Sala de Aula
3. A Matemática Segundo Piaget e Vygotsky
4. Matemática: Estudando a Lógica e a Estatística no Ensino Médio
5. Metodologia do Ensino da Química
6. Metodologia do Ensino da Matemática no Ensino Fundamental


EDUCAÇÃO
1. Abordagem Pedagógica em Condutas Típicas
2. Alfabetização e Letramento nas Séries Iniciais
3. Administração Escolar: Política de Gestão Compartilhada
4. Atividades Lúdicas para Melhoria da Aprendizagem nas Séries Iniciais
5. Educação de Jovens e Adultos: Teoria e Contextos
6. Educação Especial: Teoria e Fundamentos
7. Educação Infantil: Alfabetizando na Prática
8. Gestão Escolar: Fundamentos e Prática
9. Supervisão Escolar: Novos Rumos
10. Psicologia Aplicada a Educação
11. Orientação Educacional: Auxiliando a Prática Pedagógica
12. Psicopedagogia Clínica: Fundamentando a Prática
13. Recursos Visuais na Sala de Aula: TV e Cinema
14. Séries Iniciais do Ensino Fundamental
15. Educação Especial e Inclusiva: Deficiência Visual


EDUCAÇÃO FÍSICA
1. Jogos e Recreação Para o Ensino Fundamental
2. Metodologia da Educação Física no Ensino Fundamental


GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE
1. Educação e Meio Ambiente
2. Geografia das Regiões Brasileiras
3. Geografia Física
4. Geografia Humana


HISTÓRIA
1. A História da Formação Sócio-Econômica do Brasil
2. Cultura, História e Identidade Afro-Brasileira
3. Brasil Colônia: Primórdios de sua Colonização
4. História do Espírito Santo Inserida no Contexto Brasileiro


LÍNGUA – LITERATURA – REDAÇÃO
1. Leitura e Escrita no Contexto Escolar
2. Aspectos Literários Capixabas
3. Lingüística Textual
4. Literatura do Folclore Brasileiro
5. Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental
6. O Texto Jornalístico na Sala de Aula
7. Questões Práticas de Língua Portuguesa
8. Poesia Brasileira
9. Poesia Portuguesa
10. Língua Inglesa: Estrutura e Desenvolvimento do Vocabulário
11. Língua Espanhola: Leitura e Interpretação
12. Produção de Textos
13. Literatura Infantil: Realidade e Fantasia no Cotidiano da Criança


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Cursos Livres na área educacional



CURSOS OFERECIDOS:

1. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS   
2.ATIVIDADESPRÁTICAS DE ARTES PARA A ESCOLA
3. CURSO BÁSICO DE AUXILIAR BIBLIOTECÁRIO
4. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: DEFICIÊNCIA AUDITIVA
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: DEFICIÊNCIA MENTAL
6. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: DEFICIÊNCIA VISUAL
7. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: HIPERATIVIDADE
8. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: INCAPACIDADE MOTORA
9. EDUCAÇÃO FÍSICA: METODOLOGIA, TEORIA E PRÁTICA
10.EDUCAÇÃO INFANTIL: CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
11. EDUCAÇÃO INFANTIL: FUNDAMENTOS, DIDÁTICA E ORGANIZAÇÃO
12. FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO
13. JOGOS MATEMÁTICOS: TEORIA E FUNDAMENTOS
14. METODOLOGIAS PARA SÉRIES INICIAIS
15. PRODUÇÃO DE TEXTOS E PROBLEMAS DE ESCRITA
16. SECRETARIADO BÁSICO 
17. SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
18. TECNOLOGIA EDUCACIONAL

OBS: SERÁ GERADO UM BOLETO BANCÁRIO EM NOME DO ALUNO, COM O VALOR DE R$ 195,00. TODO O MATERIAL  E O BOLETO BANCÁRIO SERÃO ENCAMINHADOS PELOS CORREIOS PARA O ENDEREÇO PREENCHIDO NA FICHA DE INSCRIÇÃO.
OS CURSOS DE 450 HORAS TEM DURAÇÃO MÍNIMA DE 120 DIAS.
PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE:   http://www.ibeces.com.br/noticias_online.asp?id_noticia=7

Texto: A Velha Contrabandista


 
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou-a parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.

(Stanislaw Ponte Preta)


Estudo do texto  


1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?

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2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?

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3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?

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4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.

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5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?

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 6) Qual é a grande surpresa da história?

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7) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.

(  ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
(  ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
(  ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
(  ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
(  ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
(  ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
(  ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.


08/11/2011

Descaso


07/11/2011

Análise do conto "Pausa" de Moacyr Scliar

O conto relata a história de Samuel, um jovem rapaz casado com uma mulher aparentemente mal humorada e de companhia desagradável. Todos os domingos Samuel, também chamado de Isidoro, nome que usava como disfarce, era despertado às sete horas da manhã. Se lavava, preparava sanduíches e saia de casa com o pretexto de que iria trabalhar no escritório, mas, a realidade era outra, ele direcionava-se para um hotel pequeno e sujo, onde era atendido pelo porteiro que já o conhecia. Lá passava o dia inteiro dormindo, tentando se refugiar da correria do cotidiano transformando o seu mundo em um mar de sonhos e só após ser despertado por um relógio, retornava para casa, lentamente, observando a paisagem, voltando ao seu mundo real.
A utilização do título “Pausa” pode ser vista tanto como uma possível interrupção na rapidez com que as coisas têm acontecido como também a necessidade de uma reflexão acerca de sua existência e o reflexo dessa postura na sociedade vigente. No decorrer do conto, vários caracteres da vida Pós-Moderna vão se apresentando e criando forma através de objetos, atitudes, situações e sentimentos.
O despertador, por exemplo, marca o tempo, a necessidade de cronometrar as atividades a serem realizadas, a fim de, não esquecer e nem se atrasar. Para essa narrativa, este é um objeto de extrema necessidade, pois, Samuel ao ouvi-lo tocar, salta da cama e começa a rotina do dia, sendo uma de suas atividades preparar sanduíches, comida de fácil e rápido preparo que marca o processo de industrialização cada vez mais propício a atender a necessidade das pessoas e também seu consequente lucro.
Através do trecho: “Muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche” é possível perceber como a velocidade tem invadido e tornado mecânico o cotidiano das pessoas tanto pelo significado que elas apresentam quanto pelo uso de frases curtas.
O autor também deixa transparecer a sua voz no desenrolar dos acontecimentos com a expressão “dormir”. A personificação também é marca registrada em alguns momentos: “cidade começava a mover-se, automóveis buzinando, noite caia” etc.
Ao fazer a leitura deste conto a nossa curiosidade é aguçada, pois, apesar de, apresentar aparentemente uma interpretação fácil, ele nos proporciona caminhar pelas variadas vertentes que nos são apresentadas ao estudarmos o modernismo.
O texto também apresenta a fuga do personagem Samuel, na tentativa se refugiar do stress do dia-a-dia, ao construir uma outra rotina que é praticada aos domingos. No entanto, por mais que ele se isole do mundo “real”, os seus hábitos são característicos da correria do cotidiano, não tem tempo para conversar com o porteiro, as mãos são limpas no próprio guardanapo e não lavadas, enfim, a personagem muda as características de sua rotina, mas, o aspecto da intensa velocidade que o rodeia é a mesma, a vida social está presente em cada instante, pois como ressalta Fábio Lucas a sociedade condiciona o homem e mesmo que se tente fugir dela é inútil.
Outro aspecto relevante a ser observado é a angústia de Samuel durante o sono, pois, mesmo depois de toda uma preparação para o tão esperado descanso, ele continua agitado, sonhando com brigas, agitações, correrias. Alguns dos seus sonhos tinham certa relação com a natureza, talvez por ser o seu desejo não realizado por falta de tempo.
A figura da esposa de Samuel é apresentada no conto com alguns aspectos que nos leva a entender que há uma espécie de rejeição por parte do esposo. Samuel ao se levantar evita fazer barulho para que ela não perceba que irá sair novamente, prefere comer sanduíches a vir almoçar em casa, o diálogo entre o casal é muito curto e antes que ela fale muito, ele pega o chapéu e sai.
Esta suposta rejeição também pode ser identificada no decorrer do texto, num primeiro momento a mulher aparece bocejando, em seguida ela o interroga com um azedume na voz que pode ser interpretado de duas formas, ou ela está acordando naquele exato momento, ou está de mau humor e cansada, e por fim, ela aparece coçando a axila esquerda, comportamentos estes que leva a um suposto desmazelo, que também pode ser motivo para o desprezo do marido.
Durante toda a narrativa, a presença de objetos identificadores do tempo é constante, e isso, nos faz refletir que cada momento é cronometrado, que a história é formada em torno de um círculo, de uma rotina, que por mais que a personagem tente construir outro mundo, fugir daquela situação, mudar de nome, ela sempre estará presa a determinados padrões e comportamentos que já estão inseridos na cultura do homem moderno.

Por Poliana Birto Sena, Graduada em Letras Vernáculas
pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB 
e pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
pela Faculdade do Sul da Bahia - FASB

Infração e Inflação


Texto: Dança


 A menina dança sozinha
Por um momento.

A menina dança sozinha
Com o vento, com o ar, com
O sonho de olhos imensos...


A forma grácil de suas pernas
Ele é que as plasma, o seu par de ar,
De vento, o seu par fantasma...

Menina de olhos imensos,
Tu, agora, paras, mas a mão ainda erguida

Segura ainda no ar
O hastil inivisível
Deste poema!!                                                                              
                                                                                                               Mario Quintana



Estudo do texto

1-      Marque a alternativa que indica o sentido que o verbo dançar assume no texto “dança” de Mário Quintana?

a-      Movimentar o corpo de acordo com o ritmo da música.
b-      Sair-se mal em alguma coisa; não conseguir seus objetivos.
c-      Executar movimentos específicos de uma dança.


2-      Identifique o sentido que o verbo dançar assume nas frases seguintes.

a-      Poxa, esqueci de trazer o convite da festa! Dancei...
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b-      Dancei música lenta, rock e pagode.
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3- Como o eu lírico descreve as características físicas da menina?
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4- Na terceira estrofe do poema aparece alguns pronomes possessivos, quais são eles?
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     5- O que indica os pronomes possessivos que aparecem no poema?
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04/11/2011

Análise do texto: O prazer estético e as experiências fundamentais da Poiesis, Aisthesis e Katharsis de Hans Robert Jauss

Para chegar a uma definição mais concreta do que para Jauss pode ser chamada de prazer estético, o texto inicia apresentando alguns conceitos de “prazer” caracterizados por alguns teóricos no decorrer da história literária. Na antiga teoria do poético de Aristóteles, a experiência estética não se esgota apenas na técnica da perfeita imitação, mas, sobretudo, na reação do espectador/leitor diante do que está sendo representado, o que mais tarde serviu de base para os estudos da estética psicanalítica.  Já a contribuição de Agostinho sobre a mesma experiência se autoafirma por meio do “prazer dos olhos” que tanto pode fazer uso dos sentidos – o cheiro, o sabor, o tato – como dos elementos catárticos ou mesmo banais.
 Com o passar do tempo, outras discussões em torno do problema do prazer estético foram travadas. Conforme Schiller, a relação de separação entre o trabalho e o lazer oriunda da ascensão da sociedade industrial e capitalista, levou à desassociação do prazer com o trabalho, passando este, a se tornar uma condição de sobrevivência e alienação, e consequente objeto de dominação.
Com a emersão do materialismo, a teoria literária marxista, procura eminentemente estabelecer vínculos entre literatura e realidade social, buscando o caráter estético baseados em acontecimentos históricos relacionados com o futuro. Daí surge uma das críticas defendida por Jauss sobre a concepção marxista, para ele, a literatura não deve ser entendida como reflexo dos fenômenos sociais, nem tampouco, desconsiderar os aspectos sincrônicos e diacrônicos da obra e do leitor, o que limita sua ampla significação e impossibilita a definição das experiências estéticas.
Nessa perspectiva, os conceitos psicanalíticos discutidos por Freud, de relacionar o prazer estético ao passado, numa abordagem profunda dos acontecimentos, desejos e experiências resgatadas pela memória, são um dos fundamentos levantado e defendido por Jauss. “A própria poesia revela tanto elementos do motivo recente quanto elementos das velhas lembranças”. (HAUSS, 2002, P.92)
De acordo com Hauss, o resgate histórico para qualificação de uma obra literária não deve ser medido por meio do registro cronológico e biográfico, mas através dos critérios da recepção e do efeito produzidos pela leitura da obra. Nesse contexto, o leitor passa a ser um elemento importante na instância da recepção que leva em consideração a relação dialógica entre o leitor e obra, contrapondo à posição de Barthes que defende “o caráter insular da leitura solidária e o aspecto anárquico do prazer estético, negando o caráter dialógico entre leitor e texto.” (HAUSS, 2002, p.95)
A historicidade literária se apresenta em constante mudança por meio da reconstrução do “horizonte de expectativa” do leitor que corresponde ao mundo que o cerca: suas vivências, sua bagagem cultural, seus valores. De acordo com a teoria da estética da recepção, esse horizonte pode ou não ser ampliando por meio da leitura. Quanto mais o texto se distancia das expectativas, mais ele amplia os horizontes. Em contrapartida, quando se lê um texto que não apresenta nenhuma ou pouca novidade, menor será o horizonte de expectativas.  

A distância entre o horizonte de expectativa e a obra, entre o já conhecido da experiência estética anterior e a “mudança de horizonte” exigida pela acolhida à nova obra, determina, do ponto de vista da estética da recepção, o caráter artístico de uma obra literária. (JAUSS, 1994, P.31)

Com essa nova concepção de recepção do texto, a obra literária passa a ser definida pela relação que se estabelece entre literatura e leitor com suas implicações tanto estéticas quanto históricas. “A história da literatura é um processo de recepção e produção estética que se realiza na atualização dos textos literários por parte do leitor que os recebe, do escritor, que se faz novamente produtor, e do crítico, que sobre eles reflete”. (JAUSS, 1994, P.25)
A história do prazer estético da arte, segundo Jauss, se concretiza nos três conceitos da tradição estética por compreender as funções produtivas, receptiva e comunicativa da experiência estética que se complementam entre si. São eles: A poiesis, a aisthesis e a katharsis.
No plano da Poiesis, o prazer se caracteriza pela experiência produtiva que pode levar o indivíduo a outras dimensões como a do mundo interior ou permanecer no mundo real em busca da criação artística.  A Aisthesis é compreendida pelo prazer adquirido através da “experiência estética receptiva”, quando em posse de uma obra de arte, o horizonte de expectativa do leitor renova ou amplia sua percepção. E a katharsis consiste na capacidade efetiva de transformação das concepções que o leitor tem do mundo e da vida diante da liberdade, legitimidade e autonomia da obra de arte.

A poiesis é o prazer ante a obra que nós mesmos realizamos;[...] a aisthesis designa o prazer  estético da percepção reconhecedora e do reconhecimento perceptivo, ou seja, um  conhecimento através da experiência e da percepção sensíveis; [...]e a katharsis é o prazer dos afetos provocados pelo discurso ou pela poesia, capaz de conduzir o ouvinte e o telespectador tanto a transformação de suas convicções, quanto à liberação de sua psique (JAUSS, 2002, p. 100-101).


Essas atividades básicas da experiência estética não precisam necessariamente seguir esta ordem, elas estabelecem funções autônomas, mas relacionam entre si.  As relações podem ocorrer da poiesis para aisthesis quando o criador assume o papel de observador de sua própria obra, da aisthesis para a poiesis quando o leitor sai de sua atitude receptiva e parte para a produção, entre poiesis e katharsis ao transformar o leitor, e também o próprio autor, por ser este um dos leitores de sua obra e entre a katharsis e a aisthesis quando o ato de contemplação se configura na mudança de concepção.
Com base nas funções comunicativas da experiência estética, é possível perceber a liberdade e autonomia que o leitor tem diante das obras artísticas. Mesmo em face de sua criação, o autor não consegue limitar e impor o sentido que compusera a sua obra, haja vista a liberdade de pensamento e a multiciplidade de significações que as imagens verbais ou não verbais podem sugerir aos seus inúmeros leitores.
A teoria do prazer estético reformulada por Hauss, apesar de criticar as correntes marxistas, formalistas e estruturalistas, não as exclui, mas a partir delas, recria um novo conceito de estética da recepção em que o leitor tem um papel determinante.

Por Poliana Birto Sena, Graduada em Letras Vernáculas
pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB 
e pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
pela Faculdade do Sul da Bahia - FASB
Referências

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

JAUSS, Hans Robert. O prazer estético e as explicações fundamentais da poiesis, aisthesis e Katharsis. In: JAUSS, Hans Robert. Et. Al. A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. 2. ed. Coordenação e tradução Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. p. 67-84.

JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.

20/10/2011

Texto: Comunicação

É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
- Posso ajudá-lo, cavalheiro?
- Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...
- Pois não?
- Um... como é mesmo o nome?- Sim?
- Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.
- Sim senhor.
- O senhor vai dar risada quando souber.
- Sim senhor.
- Olha, é pontuda, certo?
- O quê, cavalheiro?
- Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?
- Infelizmente, cavalheiro...
- Ora, você sabe do que eu estou falando.
- Estou me esforçando, mas...
- Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?
- Se o senhor diz, cavalheiro.
- Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.
- Sim senhor. Pontudo numa ponta.
- Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?
- Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?
- Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, cavalheiro.
- Chame o gerente.
- Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?
- É de, sei lá. De metal.
- Muito bem. De metal. Ela se move?
- Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.
- Tem mais de uma peça? Já vem montado?
- É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.
- Francamente...
- Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.
- Ah, tem clique. É elétrico.
- Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.
- Já sei!
- Ótimo!
- O senhor quer uma antena externa de televisão.
- Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...
- Tentemos por outro lado. Para o que serve?
- Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.
- Certo. Esse instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e...
- Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!
- Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!
- É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: PARA gostar de ler, v.7. 3. ed. São Paulo: Ática, 1982.)


Vocabulário
Sulco: Rego feito pelo arado; encher-se de ruga ou prega. 


ESTUDO DO TEXTO


1) Leia, com atenção, as seguintes frases:
1- “E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio.
2- “Lido com números.”
3- “É que eu sou meio expansivo.”

De acordo com a sequência acima, por qual grupo de palavras podemos substituir as palavras destacadas?
a) coisa  -  trabalho  -  exagerado                           
b) descarga elétrica  -  sofro  -  esquecido                        
c) luz intensa  -  esforço-me  -  comunicativo


2) Esse texto mostra o diálogo entre duas personagens:
a) Quem são as personagens? __________________________________________________________________________________

b) O assunto do texto é um problema de comunicação. Que problema é esse?
__________________________________________________________________________________

c) O problema de comunicação está centrado no vendedor, no comprador ou na língua utilizada?
__________________________________________________________________________________

d) Podemos afirmar que o vendedor não está se esforçando em entender o homem? Por quê? 
__________________________________________________________________________________

e) Como é o objeto que o homem quer comprar?
__________________________________________________________________________________

f) Finalmente, qual é o objeto a ser comprado?
__________________________________________________________________________________

Resenha do último capítulo do livro A Gramática: história, teoria e análise, ensino de Maria Helena de Moura Neves

O estudo do uso da língua materna e sua aplicação em sala de aula têm levado estudiosos a frequentes discussões, desde a preparação de professores na universidade até que tipo de gramática e teorias de ensino devem ser usadas no exercício da profissão. A linguista e professora Maria Helena de Moura Neves, na última parte da obra A gramática: história, teoria e análise, ensino, defendendo a integração entre as aulas de Linguística e as reflexões sobre o uso cotidiano da língua revela a preocupação com a formação de professores de Língua Portuguesa e consequentemente a atuação desses professores no âmbito educacional.
O texto aborda, mais especificamente, sobre o tratamento que se tem dado à gramática nas aulas de 1º a e 2° graus. Segundo a autora, o ensino da gramática nesse nível não se resolve independentemente da reflexão sobre o funcionamento da linguagem. Com base em pesquisas realizadas com professores, constatou-se que muitos saem da universidade achando que a gramática normativa, que está incoerentemente presente nos livros didáticos, é que vai garantir um bom desempenho linguistico.
A par dos resultados da mesma pesquisa, a maioria dos professores acreditava que, escrever melhor era a função da gramática, que segue padrões estabelecidos pela sociedade, impossibilitando assim, a incursão dos fatos que comprovam a existência de uma gramática da língua considerada importante para o desenvolvimento de atividades que refletem sobre a língua e seu funcionamento.
A autora ainda questiona o descrédito que tem a rotulação de classes e funções para o ensino, por exemplo – oração subordinada adverbial modal – procedimento tão comum nas escolas que tem sido responsável por falas como “o ensino da gramática não serve para nada”, desvinculado o aprender gramática do uso e funcionamento comum da língua.  
Apesar das contradições que existe na gramática, o professor tem a necessidade do conhecimento linguistico, embora o domínio deste, não demonstre um fim em si mesmo. Tal conhecimento deve abranger a reflexão e a compreensão funcional da língua para chegar clarividente ao sistema.
Por seu objeto ser a competência comunicativa, servir a uma variedade de finalidades e não considerar a linguagem um fenômeno estanque, a teoria funcionalista é para Neves (2002) e para aqueles que acreditam em atividades que relaciona o conhecimento linguistico ao seu uso, um campo viável e coerente para o sucesso do ensino da gramática nas escolas de 1º e 2º graus.
Nesse contexto, é importante que os profissionais da educação especializados no ensino da língua, incorporem os avanços da linguística sempre em busca de aperfeiçoamento e atualização, no tocante, a utilização de livros didáticos, metodologias, enfim, materiais e concepções que visem o uso efetivo da língua para o reconhecimento das normas.    
Diante dos fatos, é notável que o ensino da gramática é algo complexo que vai muito além do conhecimento das normas pré-estabelecidas em um manual de gramática tradicional. Contudo, cabem aos já professores e aos estudantes do curso de Letras, contrastar regra e realidade a fim de perceber que a riqueza e o dinamismo da língua não cabem em manuais engessados.

Por Poliana Birto Sena, Graduada em Letras Vernáculas
pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB 
e pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
pela Faculdade do Sul da Bahia - FASB

Resenha de três capítulos do livro Norma Linguística de Marcos Bagno

       
Marcos Bagno, poeta, linguista e tradutor, responsável por uma vasta produção de livro sobre variedade linguística, compõe o livro Norma Linguística, com textos autorais e de renomados estudiosos do campo da Sociolinguística no mundo. Dentre os textos, selecionei Dialeto, língua, Nação do linguista americano, Einar Haugen; Usos, julgamentos e prescrição linguística de Alain Rey, linguista e lexicógrafo francês; e A língua do estado – o estado da língua, do também linguista francês, Philippe Baubaud, a fim de apresentar algumas nuances que envolve tais estudos, além de observar as discussões que atravessam os textos.
         É com vista no uso da linguagem, que ambos autores dialogam, embora sejam distintos o viés das investigações. Dialeto, língua e nação busca, inicialmente, delimitar e definir o limite dos conceitos de “línguas” e “dialetos”, apesar das ambiguidades e opacidades de sentidos desses termos. Para Haugen (2001) tornou-se impossível a identificação e enumeração exata de línguas e dialetos.  No entanto, para melhor compreender o uso desses vocábulos, o autor traçou uma abordagem histórica, a partir de línguas como o inglês, o latim, o francês, o italiano e o grego.
       Uma língua se consolida pelo grupo de falantes que possui, mais ainda, quando esse grupo tem prestígio social e poder, daí a relação da língua com a nação. Segundo Haugen (2001, p.105), “toda nação que se dá ao respeito tem uma língua”. Nesse sentido, língua é identidade de um povo, logo deve ser preservada e padronizada, enquanto o dialeto são falares de pequenos grupos, normalmente, considerado numa dimensão de inferioridade funcional, sendo a língua sempre superior e o dialeto uma forma subordinada.
No texto Usos, julgamentos e prescrições linguísticas, Alain Rey também procura desmistificar conceitos ambíguos, mas agora, em relação ao termo “norma” levando em consideração o uso, os julgamentos sociais e as prescrições existentes nas abordagens linguísticas. Para o autor esses conceitos estão intrínsecos nos termos: norma objetiva, que implica no estudo da articulação das estruturas abstratas da língua; norma subjetiva, caracterizado como um feixe de juízos de valores que o falante pode ter em relação aos usos estabelecidos socialmente em sua comunidade linguística; e a norma prescritiva, aquela que prescreve como deve ser o “dizer certo” e define a norma.
No final do texto, o autor trava uma discussão sobre norma e purismo, na qual ele afirma “que a atitude normativa ativa, e em particular o purismo, apaga as condições e as implicações sociais de seus julgamentos, para remeter sua causa a um conceito abstrato da ‘língua’ e da ‘palavra’”. (Rey, 2001, p. 136). Nessa perspectiva, o purismo é uma atitude normativa estática, em que não é permitida nenhuma modificação no modelo estabelecido, pois qualquer alteração da norma é vista como uma ameaça ao sistema da língua, mesmo sendo iníqua ou injusta, as regras devem ser obedecidas.
A língua do Estado – o estado da língua. É usando esse trocadilho que Philippe Barbaud aborda pontos relevantes sobre a norma gramatical em termos contemporâneos. Primeiro ele define a natureza da língua como uma fórmula descritiva dotada do poder de generalizar a maioria dos usos governados pela norma linguística, segundo, que se manifesta no próprio desempenho dos falantes.
Cabe ao Estado, a função político-social de “informar, explicar e divulgar a lei e tudo o que, de maneira geral, lhe é atinente” (Barbaud, 2001, p.258). O Estado aqui é visto como o depositário principal da língua oficial, e o falante o depositário do estado da língua cabendo ao Estado cumprir o seu papel de defensor da língua supostamente materna universal à nação e comunicador oficial perante a sociedade, e ao falante como depositário do estado da língua, a obrigação de se tornar acionário da língua do estado.
As discussões científico-filosóficas travadas nos textos revelam a importância do estudo não só da língua estrutural, mas também da língua funcional. A norma que rege a língua deve observar, investigar e avaliar as várias esferas do uso da língua, a fim de não regularizar equívocos tão díspares da realidade do falante por questões de supremacia, de Estado, ou de quaisquer outras vertentes.

Por Poliana Birto Sena, Graduada em Letras Vernáculas
pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB 
e pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
pela Faculdade do Sul da Bahia - FASB

    BAGNO, Marcos (org.). Norma linguística. São Paulo: Loyola, 2001.

Texto: Pneu Furado



 O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar. Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.


(Luís Fernando Veríssimo. Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991).


                                                                     Estudo do texto

1- Sobre o texto pode-se inferir que:
a- O homem tinha algum interesse na moça.
b- O homem que trocou o pneu era borracheiro.
c- A moça muito bonitinha era a dona do carro.
d- O uso de travessões no texto não indica mudança de interlocutor entre as personagens.

2- Muitos vocábulos em português possuem mais de um significado. No texto, a que se refere o termo “Macaco”.
a- Brinquedo
b- chaveiro
c- animal
d- Objeto que serve para levantar peso

3- No trecho “ ... Eu não posso ver um pneu furado” a personagem:
I- Tenta disfarçar o fato de ter trocado o pneu para um desconhecido;
II- Possui realmente uma ação compulsiva;
III- Queria agradar o dono do carro;

Marque a alternativa correta:
a- I e II são corretas
b- I e III são corretas
c- II e III são corretas
d- Todas as alternativas são corretas

4- O que o homem sentiu vendo a moça entrar no ônibus?
a- Raiva
b- Gratidão
c- Espanto
d- Felicidade

5- Quem conta a história do Pneu Furado?
a- O autor, Luis Fernando Veríssimo
b- O dono do carro que esteve com o pneu furado
c- Um narrador que participa da história
d- Um narrador que está fora da história

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