31/08/2011

Novo Acordo Ortográfico

A partir de janeiro de 2009 entrou em vigor o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa com o objetivo de universalizar o idioma, facilitando o intercâmbio cultural entre os países lusófonos entre outras coisas. No Brasil 0,5% das palavras sofrerão modificações, em Portugal e nos restantes países lusófonos, as mudanças afetarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total.

Resumão com as principais mudanças:

Alfabeto
Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano.

Trema
Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação
Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas.
Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico.
Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.
Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
 • o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

 Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado.
 Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo.
 Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo.

 Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado.
Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem.
Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem.

Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas.
Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo) Observação:

 • o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'
• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível
Observação:
em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
 • esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
 Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
Observações:
 • esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
 • uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição.
Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento.
Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constitui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc. O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
 • Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.


Este material apresenta as principais mudanças, existem mais completos no IG Educação para quem quiser se aprofundar: Acordo Ortográfico

30/08/2011

Novo Telecurso 2000 Matemática Ensino Fund. Aula 01 de 80

Novo Telecurso - E. Fundamental - Matemática - Aula 01 (1 de 2)


Novo Telecurso - E. Fundamental - Matemática - Aula 01 (2 de 2)


29/08/2011

Introdução à Estatística

O que é Estatística ? - É Extremamente difícil definir estatística, e, tendo em vista que o seu domínio é muito amplo, o número de definições que encontramos é extremamente grande.
O dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira definiu-a como uma grande parte da matemática em que se investigam os processos de obtenção, organização e análise de dados sobre uma população ou sobre uma coleção de seres quaisquer, e os métodos de tirar conclusões e fazer predições com base nesses dados. Trata-se, portanto, de "uma metodologia desenvolvida para a coleta, a classificação, a apresentação a análise e a interpretação de dados quantitativos e a utilização desses dados para a tomada de decisões"
Devemos observar que esses dados se referem a fenômenos de massa, ou coletivos, e às relações que existem  entre eles. É importante ressaltar que os dados - após análise - devem ser interpretados, uma vez que "as estatisticas 'mentem' apenas quando estão erradas ou, no mínimo estão sendo mal interpretadas"
Convém lembrar que, hoje, a parte "maçante" da estatística é realizada pelos computadores, e ao estudante ou ao profissional de estatística cabe interpretar e entender o siguinificado do que se passa. Para a estatística, somente interessam os fatos que englobam um grande número de elementos, pois ela busca encontrar leis de comportamento para todo o conjunto e não se preocupa com cada um dos elementos em particular.
As tecnicas estatisticas, associadas a programas adequados de informatica, constituem valiosos instrumentos para a administração.
A Natureza dos Métodos Estatísticos - Métodos estatísticos são métodos para o tratamento de dados numéricos e referem-se a dados coletados, cujo destino é permitir  que os estatisticos  cheguem a conclusões sobre o que está sendo estudado (pessoas ou coisas).
POPULAÇÃO - Vimos anteriormente que a estatística tem por objetivo o estudo dos fenometos de massa, ou coletivo é aquele que se refere a um grande número de elementos, sejam pessoas ou coisas, aos quais denominamos de população ou universo. A estatistica procura encontrar leis de comportamento para toda a população, ou universo; não se preocupa, portanto, com cada elemento particular.
De acordo com o seu tamanho, a população, ou universo, pode ser classificada como finita ou infinita.
Fases do Metodo Estatístico (estatistica descritiva) - Quando pretendemos realizar um estudo estatístico completo em determinada população ou em determinada amostra, o trabalho que realizaremos deve passar por várias fases, que são desenvolvidas até chegarmos aos resuldados finais que procurávamos.
As principais fases são: definição do problema; planejamento para a obtenção dos dados; coleta de dados, apuração dos dados; apresentação dos dados; análise dos dados e interpretação dos dados.

Definição do Problema
Consiste em definir com clareza o que pretendemos pesquisar, qual é o objetivo de estudo e qual é exatamente o objetivo que desejamos alcançar.
 
Delimitação do problema 
Não é suficiente saber com clareza o que pretendemos pesquisar. É também necessário saber onde será realizada a pesquisa: em que local, com que tidepo de pessoas (ou coisas), em que dias (ou horários) e assim por diante.

Planejamento para obtenção de dados 
A fase seguinte é o planejamtento, ou seja, repondemos às perguntas como vamos fazer para resolver o problema? que dados serão necessários? como obter esses dados?
Às vezes, é suficiente a pura observação; no entanto, na maioria das ocasiões, é necessário elaborar um questionário ou um roteiro de entrevista. Nesse caso, são necessárias pessoas para distribuir quesstionários ou para realizar entrevistas. Aqui reside a maior preocupação do estatístico (ou pesquisador), que é conseguir a mão de obra com o perfil adequado a cada caso.
Ainda nessa faze deve estar bem claro o cronograma das atividades, bem como o trabalho da população ou da amostra a ser pesquisada e quando pretendemos gastar para realizar a pesquisa.

Coleta de dados 
Esse fase consiste na obtenção de dados, propriamente ditos, seja por meio de simples observação, seja mediante a utilização de alguma ferramenta, como um questionário ou um roteiro de entrevista. É, provavelmente, a fase mais importante da pesquisa, pois se a forma utilizada não atender às expectativas, ocorre perda de tempo e de dinheiro.

Apuração de dados 
Antes de iniciarmos a apuração dos dados obtidos na pesquisa, devemos proceder à critica dos mesmos, ou seja, descartar aqueles dados que foram fornecidos de forma errônea . Por exemplo, questionários repondidos pela metade não deverão ser levados em consideração. Nessa etapa resumimos os dados por meio de sua contagem, de separação por tipo de resposta e de agrupamento de dados semelhantes. É o que denominamos de tabela de dados.

Apresentação dos dados 
Os dados, uma vez apurados, podem ser apresentados em forma de tabelas ou em forma de gráficos.
Uma tabela consiste em dados dispostos em linhas e colunas distribuídas de modo ordenado, com a vantagem de exibir em um só local todos os resultados obititdos em determinada pesquisa, facilitando a possibilidade de análise e interpretação desses resultados.
Para facilitar ainda mais a visão do estatístico (ou pesquisador), podemos transformar em gráficos - cujos principais tipos você aprenderá mais adiante - os dados tabulados.

Análise dos dados 
Nessa fase, o interesse principal do estatístico (ou pesquisador) é tirar conclusões que o auxiliem na solução do problema que levou a executar a pesquisa. Tal análise está intimamente ligada ao cálculo de medidas que permite descrever, com detalhes, o fenômeno que está sendo analisado.

Interpretação dos dados 
Para interpretação dos dados analisados, devemos ter, em mãos os dados tabulados, os gráficos (se tiverem sido feitos) e os cálculos das medidas estatísticas, que nos permitem até mesmo arriscar algumas generalizações. Lembramos que tais generalizações (a inferência estatística) são acompanhadas de um certo grau de incerteza, pois não podemos garantir cem por cento qaue os resultados obtidos numa amostra sejam totalmente verdadeiro para toda a populaçao da qual aquela amostra pertence.

28/08/2011

Charge do dia...


27/08/2011

Planejando a Dissertação

Quando você deseja ir a algum lugar ao qual nunca foi, você costuma, mesmo que mentalmente, elaborar um roteiro. Afinal de contas, você sabe que, caso não se planeje, correrá o risco de ficar rodando à toa e não chegar ao destino, e, se chegar, terá perdido mais tempo que o previsto. Ao elaborarmos uma redação, não é diferente: se não tivermos um plano ou um roteiro previamente preparados, corremos o risco de ficar dando voltas em torno do tema.
Por isso, antes de escrever sua redação, é preciso planejá-la bem, procurando elaborar um esquema. Mas cuidado, não confunda esquema com rascunho! Esquema é um guia que estabelecemos para ser seguido, no qual colocamos em frases sucintas (ou mesmo palavras) o roteiro para a elaboração do texto. No rascunho, por outro lado, damos forma à redação, pois nele as ideias colocadas no esquema passam a ser redigidas, tomando a forma de frases que aos poucos se transformam em um texto coerente.
O primeiro passo para a elaboração do esquema é ter entendido o tema, pois de nada adiantará um ótimo esquema se ele não estiver adequado ao tema proposto. Em seguida, você poderá dividir seu esquema nas três partes básicas - introdução, desenvolvimento e conclusão.

Dissertação - Estrutura
1ª parte: Introdução
No primeiro parágrafo, o autor apresenta o tema que será abordado.
Dica: Anuncie claramente o tema sobre o qual você escreverá e as delimitações poropostas.

2ª parte: Desenvolvimento
Nos parágrafos subsequentes (geralmente dois), o autor apresenta uma série de argumentos ordenados logicamente, a fim de convencer o leitor.
Dica: Argumente, discuta, exponha suas ideias, prove o que você pensa.

3ª parte: Conclusão
No último parágrafo, o autor "amarra" as ideias e procura transmitir uma mensagem ao leitor.
Dica: Conclua de maneira clara, simples, coerente, confirmando o que foi exposto no desenvolvimento.

Atenção:
A dissertação deve obedecer à extensão mínima indicada na proposta, a qual costuma ser de 25 a 30 linhas, considerando letra de tamanho regular. Inicialmente, utilize a folha de rascunho e, depois, passe a limpo na folha de redação, sem rasuras e com letra legível.


PLANEJANDO A DISSERTAÇÃO
Veja a seguir outro tipo de roteiro a ser seguido. Siga os passos:
1) Interrogue o tema;
2) Responda-o de acordo com a opinião;
3) Apresente um argumento básico;
4) Apresente argumentos auxiliares;
5) Apresente um fato-exemplo;
6) Conclua.
Vamos supor que o tema de redação proposto seja: Nenhum homem vive sozinho.
Tente seguir o roteiro:
1. Transforme o tema em uma pergunta: Nenhum homem vive sozinho?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto.

26/08/2011

Dicas de Redação

Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. Não existem fórmulas mágicas: o exercício contínuo, aliado à leitura de bons autores, e a reflexão são indispensáveis para a criação de bons textos. Nesta seção, serão apontadas algumas características que você deverá observar na produção de seus textos. Desejamos que as dicas apresentadas sejam bastante úteis a você.


LER, ESCREVER, PENSAR
Saber escrever pressupõe, antes de mais nada, saber ler e pensar. O pensamento é expresso por palavras, que são registradas na escrita, que por sua vez é interpretada pela leitura. Como essas atividades estão intimamente relacionadas, podemos concluir que quem não pensa (ou pensa mal), não escreve (ou escreve mal); quem não lê (ou lê mal) não escreve (ou escreve mal).
Ler, portanto, é fundamental para escrever. Mas não basta ler, é preciso entender o que se lê. Entender significa ir além do simples significado das palavras que aparecem no texto. É preciso, também, compreender o sentido das frases, para que se alcance uma das finalidades da leitura: a compreensão de ideias e, num segundo momento, os recursos utilizados pelo autor na elaboração do texto.

Lembre-se: estar bem informado é uma das normas mais importantes para quem quer escrever bem.

A REDAÇÃO NO VESTIBULAR
Em vestibulares e concursos, a prova de Redação é um grande fator de eliminação. Através dela, as instituições têm um indicador mais concreto da formação do aluno, diferentemente das questões de múltipla escolha. Geralmente, exige-se que o candidato produza um texto dissertativo. Em menor proporção, podem ser solicitados ainda textos narrativos ou descritivos. Conheça as características de cada um desses textos:

1 - DISSERTAÇÃO: Dissertar significa “falar sobre”. É o texto em que se expõem ideias, seguidas de argumentos que as comprovem. Na dissertação, você deve revelar sua opinião a respeito do assunto.

2 - DESCRIÇÃO: Texto em que se indicam as características de um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Na descrição, você deve responder à pergunta: Como a coisa (lugar / pessoa) é? É importante tentar usar os mais variados sentidos: fale do aroma, dos cheiros, das cores, das sensações, de tudo que envolve a realidade a ser descrita.

3 - NARRAÇÃO: Texto em que se contam fatos ocorridos em determinado tempo e lugar, envolvendo personagens. Lembre-se: você deve “narrar a ação”, respondendo à pergunta: O que aconteceu?

25/08/2011

A cerveja desce REDONDO ou REDONDA?

O assunto já foi abordado, mas diante das numerosas cartas, vamos voltar ao caso.
Muitos leitores querem saber se a tal propaganda não está errada. Segundo eles, se CERVEJA é uma palavra feminina, deveria ser REDONDA.
O problema é que REDONDA não é a CERVEJA, e sim o modo como a cerveja desce. Trata-se, portanto, de uma forma adverbial.
É importante lembrar que os advérbios são formas invariáveis, ou seja, não precisam concordar. Permanecem numa forma neutra, geralmente correspondente à do masculino singular.
Assim sendo, sinto decepcionar os meus leitores, mas a propaganda está correta: a cerveja desce REDONDO.
É o mesmo caso de “A bola rola MACIO nos gramados franceses”. Não é a bola que é macia, e sim o modo como a bola rola. É advérbio, por isso não concorda com a bola. Em “Ela fala ALTO”, ninguém erraria. Duvido que alguém falasse “Ela fala alta“. ALTO é advérbio, porque é o modo como ela fala.

 
Reduzir ao MÁXIMO ou ao MÍNIMO?

Leitor questiona frase de governador: “Em todo o Estado, a ordem dos secretários é enxugar o quadro de pessoal e REDUZIR despesas de custeio ao MÁXIMO.”

Essa é mais uma daquelas expressões que se consagram no uso e que, curiosamente, todos entendem.
Entretanto, eu prefiro a lógica: “REDUZIR AO MÍNIMO”.  Também seria possível “reduzir o máximo possível”.


CARIOCA ou FLUMINENSE?
 Leitora de Niterói quer saber por que quem nasce na cidade do Rio de Janeiro é carioca e quem nasce em Niterói é fluminense.
Há um engano na sua pergunta. Quem nasce em Niterói é niteroiense. Fluminenses são todos aqueles que nascem no ESTADO do Rio de Janeiro, inclusive os cariocas.
Para ficar bem claro:
CARIOCA é quem nasce na CIDADE do Rio de Janeiro (antigo Estado da Guanabara);
FLUMINENSE é quem nasce no ESTADO do Rio de Janeiro.
O adjetivo FLUMINENSE vem do latim flumens (=rio), por isso “água de rio” é “água FLUVIAL”.


SUBSÍDIO – A pronúncia é /SUBSSÍDIO/ ou /SUBZÍDIO/?
Quanto à grafia, não há discussão: é SUBSÍDIO (=com um “s”).
Quanto à pronúncia, os nossos dicionários e a última edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado pela Academia Brasileira de Letras ensinam: /subSSídio/.

Nosso leitor tem razão ao afirmar que “atualmente é comum atribuir-se o som de Z”. Pode ser comum, mas eu prefiro a pronúncia clássica: /subSSídio/.

O mesmo se aplica a palavras como o verbo SUBSIDIAR e o substantivo SUBSIDIÁRIA, ou seja, devemos pronunciar /subSSidiar/ e /subSSidiária/.

No caso de palavras como SUBSISTIR, SUBSISTENTE e SUBSISTÊNCIA, o VOLP já aceita as duas pronúncias: /subSSistir/ e /subZistir/, /subSSistente/ e /subZistente/, /subSSistência/ e /subZistência/.



HAJA VISTA ou HAJA VISTO?

Leitor quer saber se está correta a frase “Estamos impossibilitados de proceder ao pagamento da indenização relativa, HAJA VISTA a ocorrência de queda de raio…”

HAJA VISTA é sempre HAJA VISTA, ou seja, é uma forma invariável. Não se flexiona. Não precisa, portanto, concordar com a palavra seguinte, como alguns pensam: “…haja visto o problema ocorrido”. O certo é “…HAJA VISTA o problema ocorrido.”

HAJA VISTO só existe como forma verbal, equivalente a TENHA VISTO: “O caseiro poderá testemunhar a favor do deputado, caso ele realmente haja visto (tenha visto) o encontro dos dois”.





Fonte: http://g1.globo.com/platb/portugues

24/08/2011

Banco Internacional de Objetos Educacionais disponibiliza conteúdo pedagógico para profissionais de educação

Banco Internacional de Objetos Educacionais é um espaço virtual criado em 2008 pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Rede Latinoamericana de Portais Educacionais – RELPE, Organização dos Estados Iberoamericanos – OEI e outros. Esse Banco Internacional tem o propósito de manter e compartilhar recursos educacionais digitais de livre acesso, elaborados em diferentes formatos – como áudio, vídeo, animação, simulação, software educacional, entre outros.
Priorizam-se materiais considerados relevantes e adequados à realidade da comunidade educacional local, respeitando-se as diferenças de língua e culturas regionais. Este repositório está integrado ao Portal do Professor, também do Ministério da Educação.
Espera-se ainda, com este repositório, estimular e apoiar experiências individuais dos diversos países, ao mesmo tempo em que se promove um nivelamento de forma democrática e participativa. Assim, países que já avançaram significativamente no campo do uso das tecnologias na educação poderão ajudar outros a atingirem o seu nível.
Uma vez que este portal conta com recursos de diferentes países e línguas, professores de qualquer parte do mundo poderão acessar os recursos em sua língua materna, traduzir os que estão em outra língua, assim como publicar as suas produções em um processo colaborativo.
Os materiais publicados neste espaço estão disponíveis para os gestores de políticas educacionais locais, gestores escolares, pesquisadores, gestores de veículos de comunicação com viés educacional, bem como os professores da educação básica, profissional e superior e produtores de recursos pedagógicos digitais.
Atualmente, o Banco possui 12.228 objetos publicados, 3.093 sendo avaliados ou aguardando autorização dos autores para a publicação e um total de 1.898.983 visitas de 164 países.

Fonte: http://www.blogeducacao.org.br/banco-internacional-de-objetos-educacionais-disponibiliza-conteudo-pedagogico-para-profissionais-de-educacao/